Você sabia que o município de Anta Gorda consome mais de meio milhão de litros de água diariamente? O número pode ser considerado alto, mas é apenas a quantia fornecida pela rede municipal de abastecimento de água e não leva em conta os poços particulares e das 30 associações das comunidades. A informação foi repassada pelo responsável pelo setor, Vitor Favero. No total, a administração municipal gere, hoje, nove poços artesianos: três deles situam-se no interior e os demais ficam no centro da cidade. Levando em conta a importância do setor e de um fornecimento com qualidade para a segurança da saúde das famílias, o município investiu R$ 27.736,00 nos últimos dois anos, para a compra de novas bombas e a manutenção das que apresentavam problemas. Vitor explica que, atualmente, todos os poços municipais possuem uma bomba em funcionamento e outra reserva, para casos de emergência. “Encarramos alguns problemas inesperados, nas últimas semanas, que geraram transtornos para alguns cidadãos, porém a maioria compreendeu que foi algo que fugiu de nossa alçada e que ninguém fez de propósito. Eu, junto com alguns colegas, trabalhei até tarde da noite e durante um final de semana para ajudar quem foi prejudicado com o cano que estourou e acabou levando terra até as torneiras. Mas quanto a isso está tudo ok”. O secretário de obras e viação, Cláudio Moraes, cita o investimento de R$ 6.644,50 de recursos municipais para a compra de uma nova bomba para o poço que fica na garagem e abastece cerca de 30% do centro, como uma das principais melhorias. “Assim, tivemos o aumento de mais de 100% na vazão de água desse poço. O equipamento antigo possuía capacidade de 8 mil litros por hora. Com a instalação do novo, teremos cerca de 22 mil litros”, exemplificou. Ele acredita que, devido às mudanças, a maior parte dos contratempos enfrentados com o abastecimento de água, nos últimos meses, não ocorrerão mais. O secretário e o encanador lembram que cada uma das caixas d’água que abastecem o município recebem, conforme recomendação do setor de vigilância sanitária e ambiental, uma limpeza por ano. “Por isso, pedimos a compreensão da população quando, por cerca de duas horas, é efetuado esse serviço e, consequentemente, interrompido o abastecimento. É um mal que vem pro bem. Temos a certeza de que todos concordam em ficar esse tempo sem água, para ter mais segurança quanto à saúde”, explica Moraes, lembrando que, os dias de manutenção  sempre são comunicados nas rádios do município.