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As aulas nas redes municipal e estadual do Estado do Rio Grande do Sul estão suspensas desde 19 de março. Na quinta-feira, 30 de abril, o governador Eduardo Leite sinalizou a possibilidade de retorno em junho.
As aulas nas redes municipal e estadual do Estado do Rio Grande do Sul estão suspensas desde 19 de março. Na quinta-feira, 30 de abril, o governador Eduardo Leite sinalizou a possibilidade de retorno em junho.A secretária de Educação de Anta Gorda, Dóris Fellini Dallé, comenta que o município seguirá o mesmo planejamento do Estado para o retorno das aulas presenciais. “Nós vivemos um dia de cada vez, estamos conciliando o nosso calendário com o Estado, pois compartilhamos o mesmo transporte. Os primeiros 15 dias de maio são de recesso, antecipando o que seria em julho, os nove dias letivos restantes do mês de maio serão dias em que os professores deverão recuperá-los mais a diante. Ele estipula o mês de junho para a volta as aulas, mas eu não acredito que retornemos em junho”, revela a secretária preocupada com o futuro.Dóris destaca que tem se reunido com os gestores das escolas públicas e privadas para planejar como será o retorno às aulas. “Na segunda-feira, 4, fizemos uma reunião com os diretores das escolas estaduais, municipais e particular, para definir o que faremos aqui em Anta Gorda no mês de maio. A escola particular tem sua autonomia e vai continuar trabalhando a distância. As públicas farão até o dia 18 de maio o recesso escolar, ou seja, os alunos estão de férias, mas os professores estarão em formação on-line, nós exigimos no mínimo 60 horas de cursos para aprimorar os conhecimentos pedagógicos. Também enquanto secretaria propomos a reformulação dos Planos Políticos Pedagógicos (PPP) de cada escola. Organizamos questionários e nesses 15 dias, os professores ajudarão a reconstruir os PPPs de cada escola”.Quanto ao planejamento para o mês de junho, Dóris salienta que tudo vai depender se as aulas voltam ou não. “Em junho, se voltarmos, teremos orientações e adequações para o reinício das aulas. Do contrário recomeçaremos as aulas a distância, ou aulas remotas, para que nossos alunos continuem a sua aprendizagem”.Distribuição de merendaescolarO Governo Federal autorizou a distribuição de produtos da merenda escolar que estão em estoque para os alunos, também estão autorizados a utilizar os recursos que estão em conta para adquirir produtos. Segundo a secretária, a Administração Municipal em conjunto com o Conselho de Alimentação Escolar (CAE) decidiu nesse primeiro momento não fazer essa distribuição. “Quanto a alimentação escolar recebemos orientações que tem uma lei nova autorizando os municípios a distribuir os produtos para famílias de baixa renda. Nós decidimos em conjunto com CAE em não distribuir nesse primeiro momento, até porque a gente não sabe quando as aulas retornam, e o Governo Federal não tem previsão para mandar novos repasses. Se utilizarmos esse recurso e doarmos a merenda, quando voltar as aulas, o município vai ter que usar recursos próprios para adquirir”, comenta Dóris. Segundo a secretária, com a evolução da pandemia esse posicionamento pode ser modificado, mas salienta que os produtos que estavam em estoque estão sendo distribuídos. “A princípio só vamos distribuir os alimentos que tínhamos no estoque, muita coisa já foi distribuída até para não vencer e perder esses alimentos. Toda a distribuição foi feita com termo de doação e respaldo do CAE. Vamos acompanhar como vai andar a questão da pandemia no município, se percebermos que as famílias estão em situação de vulnerabilidade poderemos reavaliar a decisão”.Vídeos de receitasDóris conta que a secretaria em parceria com a Emater está gravando vídeos com receitas para ensinar as famílias a produzir o seu alimento em casa e assim economizar e consumir um produto mais saudável. “Estamos desenvolvendo um trabalho juntamente com a Emater nas escolas. Gravamos vídeos com receitas, porque agora as famílias não estão precisando de alimentos, estão conseguindo trabalhar. Até porque os recursos que vem do governo são muito baixos, se for distribuído, cada aluno vai receber poucos ingredientes. Com 0,36 centavos ao dia, no mês que somam 20 dias letivos, cada aluno do ensino fundamental receberia R$7,20 em ingredientes por mês, da creche ficaria 21,40 e da pré-escola 10,60 por mês. Ou seja, é pouco se nós distribuirmos vamos ficar com poucos ingredientes. Então, ao invés de distribuir os alimentos estamos fazendo esses vídeos com gravação de receitas para que as famílias aprendam a fazer o seu alimento em casa e com isso economizar e consumir produtos saudáveis”, enfatiza Dóris.
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