.

Acessibilidade

Aumentar Fonte
.
Diminuir Fonte
.
Fonte Normal
.
Alto Contraste
.
Libras
.
Vlibras

O conteúdo desse portal pode ser acessível em Libras usando o VLibras

Mapa do Site
.
Acesso à informação
.

8:00 ás 11:30 - 13:00 ás 17:00

Idioma

Português

English

Español

Francese

Deutsch

Italiano

Administração - Sexta-feira, 10 de Julho de 2020

Buscar Notícia

Notícias por Categoria

Ministério da Saúde anuncia novas regras para repasses de recursos federais

Município de Anta Gorda se enquadra agora na tipificação rural adjacente


Realizada no final de 2019, a reunião da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) aprovou a nova política de financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), voltada exclusivamente à Atenção Primária em Saúde (APS).A proposta prevê que o repasse de recursos do Governo Federal leve em conta o número de pacientes cadastrados nas unidades de saúde e o desempenho a partir de indicadores, como qualidade do pré-natal, controle de diabetes, hipertensão e infecções sexualmente transmissíveis. A mudança passa a ser obrigatória a partir de novembro deste ano.O financiamento do SUS é, atualmente, composto por um valor fixo (PAB Fixo), corrigido por alguns parâmetros, como: PIB Per Capita; percentual da população com plano de saúde; percentual da população com Bolsa Família; percentual da população em extrema pobreza; e densidade demográfica. O valor é multiplicado por toda a população do município. Além do valor fixo, é pago um valor variável (PAB Variável), voltado ao estímulo da implementação e expansão da Estratégia de Saúde da Família, além de outros programas.O repasse fixo tem um valor que varia entre R$ 23 e R$ 28 bilhões por ano, de acordo com a população do município estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O segundo tipo de repasse (variável) leva em conta o número de equipes de saúde da família que o município apresenta e repassa, a cada uma, uma quantia estimada entre R$ 7,1 mil e R$ 10,6 mil variando conforme o tipo de equipe. É importante salientar que nenhum dos dois pisos referidos acima considera quantidade de cadastros de pacientes, situação econômica e desempenho.O que mudaPublicado na Portaria 2.979/19 o novo modelo de financiamento do SUS busca estimular o alcance de resultados. O financiamento será feito a partir do número de usuários cadastrados nas equipes de saúde, com foco nas pessoas em situação de vulnerabilidade social.O pagamento será baseado no alcance de indicadores e adesão a projetos do Governo Federal. A ideia é que, com base nesses critérios, sejam aplicados pesos extras ao valor repassado por paciente. Exemplificando: um município rural ou remoto deve receber duas vezes mais por paciente cadastrado em relação a um município em área urbana.O consultor e assessor na área de saúde, Ramon Tiago Zuchetti, explicou sobre a nova modalidade do sistema SUS. “Alguns municípios receberam do Ministério da Saúde tipificações para que se enquadrassem. São elas: rural, rural adjacente ou urbano. O município de Anta Gorda, por exemplo, se enquadra como rural adjacente”, conta. “Anta Gorda tem 5.971 habitantes e possui duas ESFs. Por se enquadrar como rural adjacente, cada ESF pode cobrir 2.750 pessoas. Desta forma será possível acompanhar 5,5 mil e 481 não terão vinculação. Por isso o município vai criar um projeto para conseguir chegar a 100% de cobertura. Tem muitos municípios que vão perder cerca de 60% do que estão recebendo.”Ele revelou os indicadores da cidade. “Temos dados referentes ao primeiro quadrimestre: No pré-natal o índice é de 45%; infecções sexualmente transmissíveis 45%; saúde bucal de gestantes 27%; cobertura de citopatológico 35%; hipertensão 10%; diabetes 3%; e cobertura vacinal 37%. O Ministério da Saúde vai trabalhar com pelo menos 70%, por isso, para atingir esses números, uma pesquisa de campo está sendo feita a fim de que o município não perca recurso. Há muito o que ser melhorado em Anta Gorda ainda”, salienta.De acordo com os números informados ao Ministério da Saúde é que serão recebidos os recursos federais. “Quanto mais acompanhar à população, mais o município vai receber. Antes o repasse era fixo mensal pelo número de habitantes, independente de haver acompanhamento ou não. Hoje o Ministério quer pagar pelas pessoas efetivamente acompanhadas, ou seja, elas terão que estar vinculadas a uma ESF ou uma unidade de saúde para que o município consiga receber”, explica.Repasses Covid-19Atualmente somente quatro municípios do Vale do Taquari recebem recursos destinados ao combate da Covid-19, por meio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems). Anta Gorda está entre eles. Sobre esse baixo número, Zuchetti explana. “As exigências para receber o recurso que é de R$ 60 mil são que haja um médico, uma enfermeira e dois técnicos de enfermagem especificamente voltados ao atendimento da Covid-19; um espaço específico na Unidade Básica de Saúde para pessoas com síndrome gripal; uma sala de acolhimento; uma sala de coleta; um consultório; e uma sala de repouso”, conta.Sobre a portaria 1666 que distribui recursos para estados e municípios em função da Covid, Anta Gorda vai receber R$ 450 mil. “O recurso foi baseado nos valores que o município recebeu em 2019 do Piso de Atenção Básica (PAB). Foram utilizados o critério populacional do IBGE de 2019 e a produção de média e alta complexidade de 2019. Esse recurso, até segunda ordem, não é permitido para reposição do que já foi gasto. É para novos gastos voltados à Covid-19”, explica.

238 Visualizações

Notícias relacionadas

Voltar para a listagem de notícias

.
.

Calendário de eventos

.
.

Acompanhe-nos

.
.

Prefeitura Municipal de Anta Gorda - RS.
Usamos cookies para melhorar a sua navegação. Ao continuar você concorda com nossa Política de Cookies e Políticas de Privacidade.