Austeridade é uma das grandes marcas da Administração de Anta Gorda

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Austeridade é uma das grandes marcas da Administração de Anta Gorda   Um dos grandes diferenciais da Administração Municipal de Anta Gorda liderada pelo prefeito Celso Casagrande e a vice Madalena Gehlen Zanchin é o zelo com os recursos públicos.   A notícia de extinção de cargos, cortes de benefícios e não cobrança de diária por parte dos gestores é inédita na região e tem gerado uma onda positiva junto ao grupo que atua no Executivo Municipal.   “Eu entendo que precisamos dar o exemplo e cortar na própria carne”, ressalta o prefeito ao informar que em seu mandato até o momento, nem ele e nem a vice receberam diárias e pelos cálculos a economia já representa mais de R$ 30 mil reais aos cofres públicos.Com o consenso Celsinho e Madalena receberam carta branca da população para administrar e sem compromissos políticos conseguiram extinguir seis cargos em comissão, os famosos CCs, além de buscar contratar o estritamente necessário para desempenhar um bom trabalho. Essa extinção de cargos também representou uma economia significativa aos cofres públicos, superando os R$ 150 mil por ano.   “Entendemos que precisamos ter responsabilidade com a gestão dos recursos públicos e buscar investir os recursos onde realmente a população tem necessidade, como na saúde, educação, agricultura e obras".Outro projeto importante encaminhado à Câmara de Vereadores e que significou uma redução importante em pagamentos de horas extras, é a determinação de que não mais será pago hora extra para funcionários que detenham FG (Função Gratificada). Neste caso, segundo o secretário Rovani Malaggi é difícil precisar um número que ilustre a economia que a medida gerou, pois era relativo o número de horas extras realizadas por cada servidor, mas garante que os valores a serem economizados são significativos.   Outro corte relevante realizado pela atual Administração foi a extinção da licença prêmio. Uma vantagem que todos os servidores municipais detinham, garantida em lei, de que quando completassem 10 anos de trabalho teriam direito a uma licença-prêmio de seis meses, remunerada e com todos os direitos assegurados. Essa situação se repetindo a cada decênio completado. A licença-prêmio significava um prejuízo enorme ao Executivo, que além de ter que pagar pelo trabalho do funcionário sem ele trabalhar, precisava contratar outro de forma emergencial para suprir as funções, o que acabava por onerar duplamente os cofres públicos. Como essa lei foi uma criação do Executivo de Anta Gorda, em período anterior, mas que não encontra amparo em legislação trabalhista e também não se justifica, a gestão atual, decidiu por suprimi-la, visando a redução de custos e o dispêndio com a contratação e alocação de novos servidores para suprir a demanda de trabalho.   “Nosso foco é a eficiência do serviço público e a redução de custos”, esclareceu o prefeito, justificando que se o município deixa de gastar com essas demandas sobra recursos para investir em áreas estratégicas que vão contribuir para a geração de emprego e renda, como a concessão de incentivos a empreendedores locais.   O impacto financeiro do corte da licença prêmio deverá ser sentido apenas no próximo mandato, pois ainda existem servidores com direitos adquiridos e situações consolidadas, mas avalia o secretário Rovani que a medida é muito importante para o futuro.   “Temos que ter consciência de que para o futuro muita coisa vai mudar em termos de orçamento público municipal e se não adotarmos medidas responsáveis agora, pagaremos um alto preço no futuro, defendeu o secretário.As medidas de austeridade e a conscientização com a necessidade de redução de custos se estende a todo o Executivo, todos são orientados a evitar desperdícios nas mais diversas formas.Cargos que foram extintos:   Encarregado de limpeza em geral, Encarregado de material, Encarregado de orientação escolar, Encarregado de Turismo, Encarregado de Artesanato, Encarregado de Meio Ambiente.Você Sabia:   Com as medidas adotadas o município deverá deixar de gastar mais de R$ 300 mil até o fim do mandato.